O que é o TDAH e por que é essencial tratá-lo

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição de origem multifatorial,envolve causas neurobiológicas,  genéticas e ambientais,  marcada por desatenção,  hiperatividade e impulsividade. Afeta o desenvolvimento do córtex frontal, região do cérebro responsável pelo controle dos impulsos, planejamento, regulação emocional e atenção.

Embora muitas pessoas sejam diagnosticadas ainda na infância, o TDAH pode persistir na vida adulta. Quando não tratado, tende a gerar uma série de prejuízos significativos em diferentes áreas da vida. Além disso o diagnóstico na fase adulta torna-se mais complexo, pois com o passar dos anos, o indivíduo cria várias estratégias para lidar com o transtorno, ficando assim mais difícil identificar os sinais e sintomas.

Consequências do TDAH não tratado

  • Rendimento escolar e profissional prejudicado
    Dificuldade para manter atenção, procrastinação, falta de organização e distrações frequentes levam a notas baixas, abandonos e empregos instáveis. A impulsividade pode causar troca constante de trabalho e decisões impulsivas com consequências financeiras.

  • Regulação emocional comprometida
    Pessoas com TDAH muitas vezes experimentam irritabilidade, explosões de raiva e sensibilidade excessiva à rejeição. Isso pode dificultar relacionamentos e gerar ansiedade ou depressão.

  • Baixa autoestima e isolamento
    As frustrações repetidas e a sensação de ser diferente ou falhar constantemente podem levar à insatisfação consigo mesmo, insegurança e isolamento social.

  • Maior risco de comportamentos de risco
    Indivíduos com TDAH não tratado tendem a se envolver mais em acidentes, uso de substâncias e direção imprudente, devido à impulsividade e dificuldade de avaliação dos riscos.

  • Comorbidades psiquiátricas frequentes
    A presença de sintomas de TDAH sem tratamento aumenta as chances de desenvolver depressão, transtornos de ansiedade, transtornos de conduta e uso abusivo de álcool ou drogas.

Exemplos reais de quem viveu sem tratamento

“Entender meu cérebro foi um alívio. Parei de me culpar.”
“Sempre me senti diferente. Na escola, era chamada de distraída e esquecida. Na vida adulta, enfrentei dificuldades no trabalho e nos relacionamentos. Achava que era um problema comigo. Só aos 28 anos descobri que tinha TDAH. O diagnóstico foi como acender a luz em um quarto escuro. Hoje, percebo que não era má vontade ou incompetência — era meu cérebro funcionando de outra forma. Com psicoterapia, aprendi a reconhecer meus limites, desenvolver estratégias para lidar com os sintomas e, o mais importante, parei de me culpar.”

 

“O diagnóstico salvou meu casamento.”
“Meu relacionamento estava por um fio. Minha esposa dizia que eu não prestava atenção em nada, que eu nunca estava presente. Eu esquecia datas importantes, me irritava com facilidade e não conseguia terminar as tarefas de casa. Após uma crise, fui buscar ajuda e recebi o diagnóstico de TDAH. No início, fiquei em choque. Mas entender o que estava por trás de tudo aquilo foi libertador. Com acompanhamento médico e terapia de casal, aprendi a me comunicar melhor e a administrar meu tempo e minha impulsividade. Hoje, nosso casamento é mais sólido e saudável do que nunca.”

Celebridades que convivem com o TDAH: desafios e superação

  • Michael Phelps: diagnosticado aos 9 anos, encontrou na natação uma forma de canalizar sua energia impulsiva, tornando-se o maior medalhista olímpico da história. A prática impactou positivamente seu foco e disciplina.

  • Will Smith: reconheceu ter sido o “divertido que não prestava atenção” na escola e, já adulto, usa estratégias para adaptar seus desafios ao contexto artístico e profissional.

  • Simone Biles: ginasta olímpica que assumiu publicamente seu diagnóstico, mostrando que o tratamento pode coexistir com alta performance esportiva.

 
Celebridades como Justin Timberlake, Adam Levine e Jim Carrey também compartilharam como o diagnóstico e o tratamento lhes trouxeram melhora na qualidade de vida ou na carreira, mostrando que o TDAH não impede o sucesso quando bem gerenciado.

Redução de Custos e Tempo: Mais Economia para Você

O diagnóstico de TDAH deve ser feito por especialista, com base nos critérios do DSM‑5 ou CID, envolvendo anamnese completa e avaliação do impacto dos sintomas em diferentes áreas da vida. Em alguns casos será necessário conversar com familiares e até mesmo a necessidade de testes neuropsicológicos.

O tratamento é multidisciplinar:

  • Psicoterapia (como Terapia Cognitivo‑Comportamental) para melhorar organização, controle dos impulsos e regulação emocional;

  • Medicação, quando indicada, com acompanhamento médico rigoroso; As mais utilizadas são metilfenidato (ritalina), venvanse (lisdexanfetamina), atomoxetina (atentah), e outros.

  • Intervenção familiar e, quando necessário, escolar ou ocupacional;

  • Exercícios físicos e exercícios de equilíbrio tem sido amplamente estudados e mostrado inúmeros benefícios para quem convive com o transtorno.

    Essa combinação reduz significativamente os prejuízos e aumenta a chance de uma vida mais equilibrada

Conclusão: o que está em jogo e como agir

Ignorar o TDAH é deixar para trás oportunidade de melhorar sua saúde mental, suas relações sociais e seu desempenho profissional. Ainda que os sintomas possam variar em intensidade, o transtorno exige atenção — especialmente quando se estende na vida adulta sem diagnóstico.

Com tratamento adequado, muitas pessoas relatam mudança profunda: maior foco, rotina organizada, autoestima restaurada e maior controle emocional. Exemplos de superação e experiências transformadoras mostram que é possível viver bem com TDAH — inclusive alcançar alto desempenho, se houver autoconhecimento e apoio correto.

Se você desconfiar que tem TDAH ou conhece alguém nessa situação, a recomendação é clara: agende sua avaliação com um psiquiatra com experiência no assunto. O diagnóstico precoce e o acompanhamento individualizado fazem toda a diferença.

Leia mais em blogs, artigos científicos ou acompanhe relatos de pessoas que já enfrentaram esse desafio e encontraram caminhos para uma vida mais leve e produtiva. 

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